Já parou para pensar nas diferenças entre o português e o japonês? Para quem já estuda há algum tempo deve ser tudo bem óbvio mas para quem ainda está engatinhando pode ser interessante saber mais um pouquinho além dos 3 sistemas de escrita.

E logicamente, o sistema de escrita é a primeira diferença. Nós usamos o alfabeto romano, juntou uma letrinha na outra e é isso aí, veio palavra. No sistema japonês, temos 2 alfabetos chamados Hiragana e Katakana, que na verdade são silabários, ou seja, as palavras são formadas juntando a sílaba na outra sílaba, não a letrinha na outra como fazemos aqui. E ainda tem o kanji, que são caracteres de origem chinesa que o Japão foi adaptando para si. Parte dessa adaptação fez com que se originasse o hiragana e o katakana, inclusive.

Outra diferença é a estrutura das frases. Enquanto que no português é SVO (sujeito-verbo-objeto), no japonês é SOV (sujeito-objeto-verbo). E sim, você não vai abandonar a gramática portuguesa ao estudar japonês, hahaha. Para se conhecer uma nova língua, você tem que conhecer bastante a sua! Essa parte da ordem das frases pode dar um pouco mais de trabalho na hora de aprender, mas nada que a sua dedicação não resolva!

A língua japonesa não tem gênero gramatical, o que a torna bem mais simples em relação ao português e por sua vez, faz os japoneses ferverem a cabeça quando resolvem aprender português.

O plural se dá pelo contexto ou com sufixo em caso específico, não há regrinhas com determinada terminação de palavras conforme temos no português ou acrescentando o “s” em tudo. Mais um caso em que a língua japonesa se mostra bem mais simples, não é mesmo?

Os níveis de formalidade: o japonês tem diferentes graus de polidez dependendo de quem fala em com quem se fala. Essa parte reflete muito bem a valorização que a sociedade japonesa tem pela hierarquia. Essa linguagem dos diferentes níveis de polidez chama-se Keigo e num primeiro momento, os estudantes iniciantes não precisam se preocupar com ela.

Pronúncia: algumas palavras requerem cuidado e uma pronúncia correta para que seja compreendido exatamente o que se quer dizer, além da formação de alguns sons que não temos no português, com sílabas prolongadas e tudo mais.

Uma semelhança é que assim como o português, o japonês também tem muitos empréstimos linguísticos de outros idiomas, principalmente do inglês.

Agora, dá uma olhadinha nesse vídeo aqui que também tem muito a ver com o que estávamos falando agora há pouco:


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