Conflito no estudo do vocabulário e kanji: Como estudar o kanji e o vocabulário?

Uma das coisas que o qualquer estudante de qualquer idioma precisa começar a aprender desde o primeiro dia de aula até o final dos seus estudos é vocabulário. Desde o início temos que criar técnicas e exercícios diversos para conseguirmos internalizar extensas listas de vocabulários, contendo milhares de palavras.

Mas para o estudante de língua japonesa esse desafio vem em dobro, pois a língua japonesa também tem os kanjis. Os kanjis, que são as letras que vieram da China e até hoje são utilizadas no dia a dia dos japoneses, são a pedra no sapato dos estudantes de japonês.

Não existe necessariamente um kanji diferente para cada palavra, mas existe o suficiente para deixar o estudante confuso e sem saber por onde começar. Pois você não só precisa lembrar o significado das palavras, como também precisa saber quais os kanjis são utilizados para escrever tais palavras.

Uma coisa que dificulta a internalização desses kanjis é o fato de que em muitos casos os vocabulários são apresentados sem o uso de kanjis. Pois é imaginado que os kanjis daquelas palavras são muito difíceis ou ainda, kanjis muito simples são deixados para serem apresentados nos níveis avançados. 

Isso gera uma discrepância no aprendizado. Ora temos kanjis sendo ensinados muito tarde mesmo sendo de traçado simples, ora temos vocabulário sendo apresentado sem os kanjis (pelo fato de terem muitos traços).

Seria muito mais fácil se os vocabulários apresentados pudessem refletir os kanjis de modo a aumentar o portfólio de kanjis que os alunos podem conhecer. Para resolver essa situação professores e alunos devem antecipadamente verificar os kanjis dos vocabulários, mesmo que estes não estejam sendo apresentados pelo material didático utilizado.

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