Atualmente começar a estudar japonês (e qualquer outra língua, arrisco dizer) está bem fácil. Nossa, fácil demais e o melhor é que pode começar de graça, basta que você tenha internet em casa pelo menos. Se está lendo este blog e principalmente se o seu interesse é estudar japonês, claro que você tem internet! E outro fator muito importante é a sua vontade de desbravar o oceano que é a web. Graças às redes sociais, material é o que não falta, pois com frequência surgem novos perfis focados no ensino da língua japonesa, cada um com a sua metodologia. Então cabe a você estudante ir atrás destes perfis e checar qual é o que atende melhor às suas necessidades. O problema é escutar as palavras? Nossa, o YouTube! A maravilha que é o YouTube hoje, gente, sério. Já experimentou buscar e seguir todos os canais de ensino de japonês, olha só a quantidade de material gratuito que você vai ter? E se você sabe inglês, esse leque fica ainda maior.  É tudo muito fácil! Nem se compara o alcance de material hoje de há 10 anos.

Antes quem queria estudar e não tinha curso perto, arriscava encomendar os livros para estudar por conta própria. Mas quem não tinha dinheiro para os livros e queria estudar, ia fazer como? Se não podia comprar os livros, provavelmente também não tinha como pagar um curso presencial. Em casos que existia o curso, a probabilidade de ser longe de casa era grande… Ou então, a vontade de estudar japonês era tanta que a decisão foi logo entrar para a faculdade e é isso aí. E como fazia na faculdade sem smartphone e os aplicativos super práticos? Era o dicionário de papel emprestado na biblioteca ou comprado. Mas tinha um lance muito incrível e tecnológico que era artefato exclusivo das senseis ou senpais que já visitaram o Japão: o Denshi Jisho, o dicionário eletrônico. Rápido, prático e leve, ao contrário dos tijolos de papel. Até onde sabia, não valia muito a pena encomendar para o Brasil porque era caro demais. Um tempinho depois, o Nintendo DS surgiu com jogos que eram dicionários de japonês. Então, quem não tinha o denshi jisho mas tinha o videogame, já estava salvo. Quem não tinha Nintendo DS, paciência, continuava com o dicionário de papel. Tudo bem procurar as palavras no papel, mas já experimentou procurar KANJI no dicionário de papel? É perfeitamente possível, mas é um processo que pode levar alguns minutos a mais, chatinho. Outra coisa era o material didático que praticamente não existia em português, era algo muito, muito raro. Claro que essa é a nossa experiência aqui enquanto éramos estudantes no Rio de Janeiro. Com as pessoas de outros estados pode ter sido bem diferente.

Denshi Jisho mais atual, foto do site da Casio. Parece bastante com que a gente chamava antigamente de “agenda eletrônica”

Então, vamos aproveitar esse ótimo momento de acesso fácil e gratuito a uma infinidade de materiais e deixar a preguiça de lado. Nunca saber as primeiras palavras de uma nova língua foi tão simples, porque é algo que você encontra rapidamente com uma busca no grande amigo Google. E o YouTube vai te sugerir vários vídeos sanando a dúvida, você vai conhecer novos professores gratuitamente. Sem contar a possibilidade de participar de grupos com pessoas que buscam o mesmo que você e trocar dicas, experiências, materiais, indicações. E como será daqui a 10 anos?

O que você quer com o seu estudo de japonês daqui a 10 anos? Vale a pena pensar nisso sem se pressionar muito.

Já que falamos de redes sociais e estudos, já seguiu a Eu Falo Japonês por aí? Se não, é um bom momento para começar!

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